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Felicidade no trabalho: alavanca para a inteligência criativa

A Revolução 4.0 caracterizada pela transformação digital e o uso da inteligência artificial, paradoxalmente, exige desenvolver a inteligencia criativa para usar o talento humano onde ele poderá promover inovações, tomada de decisões e relacionamentos.

A inteligencia criativa é uma das cinco forças do saber estudadas pela piscología positiva, e que pode ser entendida como processos mentais por meio dos quais procuramos novas e inéditas formas de ver, entender e fazer as coisas. A relação felicidade-produtividade, bem como, felicidade-criatividade e seus impactos nos resultados nas organizações têm sido constantemente debatidas na academia e no mundo dos negócios.

Martin Seligman define que o bem-estar depende de cinco elementos: relações construtivas, engajamento, realização pessoal, senso de propósito e emoções positivas. Quando analisamos estes elementos na perspectiva do trabalho, percebemos que existem fatores intrínsecos e outros que dependem das organizações promoverem ambientes saudáveis de trabalho, que facilitem a percepção de felicidade por parte do indivíduo e uma sensação que permita emergir a Inteligência criativa. A qualidade, o grau de cooperação e confiança destes relacionamentos afetam o quanto as pessoas se sentem confortáveis para correr risco de errar quando colocam o seu potencial criativo para fazer novas experiências no trabalho. Sentir-se parte integrante da empresa, ter clareza da contribuição que seu trabalho gera e do quanto os seus valores, objetivos, expectativas individuais estão alinhados com a organização fortalecem o engajamento e estimulam o potencial criativo.

Senso de propósito passa pela consciência do “porquê” você trabalha, é a conexão entre o que você gosta de fazer, com o que você faz bem e o que o mundo precisa que seja feito. Num ambiente onde existe espaço para criar aumentam as possibilidades de realização pessoal.

Emoções positivas são decorrentes essencialmente do grau de inteligência emocional do sujeito, de sua saúde física e mental, das condições de trabalho, de seu índice de satisfação com a empresa, que por sua fez podem ser alavancadores da inteligência criativa.

Profissionais de RH têm um papel fundamental de cuidar das pessoas, e por isto prover políticas, processos, sistemas e ferramentas de gestão de pessoas que contribuam para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento da inteligência criativa e a promoção dos cinco elementos da felicidade. Fica uma reflexão: – O próprio profissional de RH está feliz com seu trabalho e está colocando a sua inteligência criativa a serviço das transformações organizacionais que se fazem necessárias para darmos conta dos desafios da revolução 4.0?

Denize Dutra

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