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Microgerenciamento: quais são os riscos para sua empresa?

Escolher um modelo de gestão é importante para definir como você conduzirá a empresa. No entanto, o microgerenciamento deve ser evitado!

Diferente de outras estratégias, essa opção impede o crescimento e desenvolvimento do negócio, causando outros riscos bastante perigosos.

Para que você consiga evitar o microgerenciamento, preparamos esse conteúdo. Continue lendo para entender esse conceito, os comportamentos do microgestor e muito mais. Boa leitura!

O que é o microgerenciamento?

O microgerenciamento é um estilo de gestão no qual um gerente ou supervisor controla minuciosamente cada aspecto do trabalho dos seus subordinados, interferindo sempre em suas tarefas e decisões.

Além disso, é comum a interferência excessiva no trabalho, com a imposição de instruções detalhadas sobre como cada tarefa deve ser realizada, sem deixar espaço para o funcionário ter sua própria autonomia.

Quais são os comportamentos dos microgestores?

A principal característica de um microgestor é o controle excessivo sobre os trabalhos desempenhados por seus subordinados, monitorando constantemente suas atividades, ainda que não tenha necessidade.

Contudo, esse não é o único comportamento típico desses gestores, que também costumam apresentar:

  • Falta de delegação: relutam em delegar tarefas e, quando o fazem, supervisionam de perto o trabalho;
  • Controle de detalhes: insistem em estar envolvidos em todos os detalhes do trabalho e dão instruções minuciosas sobre como cada tarefa deve ser executada;
  • Falta de confiança: demonstram desconfiança constante nas habilidades e no julgamento dos funcionários, questionando suas decisões e ações;
  • Reuniões frequentes: convocam encontros longos e muitas vezes desnecessários para discutir detalhes triviais;
  • Mudança frequente de direção: alteram constantemente suas prioridades, causando confusão entre os subordinados;
  • Revisão constante: corrigem frequentemente o trabalho dos funcionários, muitas vezes sem necessidade, ou até mesmo refazem algo que poderia ser arrumado com um feedback construtivo;
  • Não estão abertos a ideias: não aceitam ouvir a opinião de outras pessoas, especialmente seus subordinados, por não confiar em suas habilidades e capacidades;
  • Não valoriza nenhum resultado: como não oferece as diretrizes exatas do que espera, o gestor pede constantes ajustes e mudanças, jamais ficando contente com o resultado entregue.

Enfim, esses comportamentos são normalmente causados pela falta de confiança do gestor e a necessidade de manter o controle sobre o trabalho executado pela sua equipe, por menor que seja.

7 riscos do microgerenciamento para uma empresa

Como consequência dos comportamentos acima, o negócio corre esse risco:

1. Perda de confiança entre o colaborador e o gestor

O microgerenciamento prejudica não apenas a confiança existente entre o gestor e seus subordinados, como também a autoconfiança desses colaboradores.

Afinal, ao estar em constante observação, precisar realizar inúmeros ajustes e sempre sofrer interferências em suas decisões, o funcionário passa a desacreditar de suas próprias habilidades.

Como resultado, o ambiente de trabalho vai se tornando tenso, pouco produtivo e ruim de trabalhar.

2. Queda na produtividade

Por estarem sempre focados em atender as expectativas dos gestores — ou, ao menos, entender quais são — os funcionários acabam desviando o tempo que poderia ser usado para realizar outras atividades.

Além disso, a constante necessidade de alterações nos trabalhos também atrapalha o desempenho e produtividade.

3. Aumento do turnover

Ao conseguir uma oportunidade em uma empresa que confie em seu trabalho e que não o controle o tempo todo, o funcionário com certeza irá mudar de emprego.

Isso significa que o microgerenciamento pode levar à perda de profissionais talentosos, bem como gerar maior custo com verbas trabalhistas, contratação e treinamento de novas pessoas.

4. Diminuição da criatividade e inovação

A falta de liberdade para poder atuar de forma autônoma, experimentar novas ideias e processos, e até mesmo de cometer erros acaba impedindo que a criatividade aflore entre os funcionários.

Como consequência, a inovação também é limitada, impedindo o crescimento da empresa, visto que a capacidade de inovar é fundamental no mercado atual.

5. Redução da proatividade do time

A capacidade de tomar iniciativa e desenvolver soluções é completamente minada em uma empresa que segue o modelo de microgerenciamento, visto que os empregados não possuem a liberdade de atuar sozinhos, devendo seguir os padrões pré-estabelecidos.

Por conta disso, a tendência é que os problemas se acumulem, visto que nem os funcionários terão a oportunidade de propor soluções e nem o gestor terá tempo suficiente para analisar essas situações, pois estará sempre controlando a equipe.

6. Ineficácia gerencial

Ao se concentrar em detalhes minuciosos, que nem sempre possuem real relevância para o resultado final, o microgestor acaba perdendo de vista os objetivos estratégicos da empresa, que poderiam impulsionar seu crescimento.

Além disso, por conta dessa sobrecarga de trabalho desnecessário, é provável que o gestor sofra um esgotamento físico e mental.

7. Perda de tempo 

Acompanhar de perto todas as atividades dos seus funcionários demanda um dos recursos mais valiosos dos gestores: o tempo!

Ao insistir em fiscalizar, revisar e até mesmo refazer o trabalho dos subordinados, o microgestor acaba perdendo um tempo que poderia estar sendo utilizado em atividades de planejamento estratégico e desenvolvimento de negócios.

Como um gestor pode evitar o microgerenciamento?

O primeiro passo para evitar os riscos acima é justamente confiar em sua equipe! Para facilitar, invista em um processo de seleção e recrutamento capaz de filtrar os profissionais que atendem as necessidades da sua empresa.

Além disso, comece delegando pequenas tarefas, mas sem controlar excessivamente esse trabalho. Aos poucos, fortaleça essa confiança e dê mais autonomia e liberdade para seu time.

Estabeleça também objetivos e metas claras para cada atividade — antes de repassar para o colaborador, organize esses pensamentos objetivamente!

Outras dicas que podem te ajudar são:

  • Melhore a sua comunicação, abrindo espaço para os funcionários compartilharem ideias e trocarem feedbacks;
  • Ofereça treinamento e recursos para os colaboradores terem as ferramentas necessárias para realizar suas tarefas;
  • Concentre-se nos resultados alcançados, em vez da forma como as tarefas foram executadas.

Siga essas dicas e evite não apenas os riscos causados pelo microgerenciamento, como também garanta o crescimento do seu negócio.

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